quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cientistas ao Fórum

Reunimo-nos duas vezes por semana no Fórum Lisboa


Andamos pelo espaço


Ou caímos pelo chão


Activamos o corpo


O peito



E as vozes




Para estarmos disponíveis e preparados para as improvisações sobre os temas sugeridos



E assim irmos construindo o nosso espectáculo



Com o contributo e empenho de todos

Fotografias: David Marçal

Cientistas ao Fórum: Américo Duarte, Ana Castro, Ana Osório, Andrea Santos, Ângela Crespo, Catarina Francisco, Catarina Silva, Célia Santos, Cláudia Andrade, Cláudia Gaspar, Leonor Alves, Luís Branco, Mariline Justo, Pedro Ferreira, Rosana Rocha, Sónia Negrão, Virgínia Marques
Direcção: Romeu Costa e Joana LA


Texto: Joana LA
também aqui

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Descobrir mentiras nos media

"É falado em português um dos primeiros cursos superiores de terapia quântica", anuncia com orgulho o jornalista João Pacheco de Miranda na peça sobre José Joaquim Lupi, transcrita no site da RTP onde se pode ver o vídeo.





Leandro Tessler, físico, desmonta ponto a ponto a total ausência de base científica no uso do tal aparelho fabuloso que permitiria scannar as entranhas dos sujeitos com um programa da NASA.


David Marçal, bioquímico, chama-lhe banha da cobra, e explica como o uso do termo quântico tem vindo a ser desbaratado para dar uma aura científica ao que nada disso usa, tentanto com essa usurpação justificar a própria existência.


Carlos Oliveira, astrofísico, lembra bem que testar o que quer que seja deve prever a possibilidade de resultado nulo, o que não acontece com esta terapia miraculosamente científica.


Luís Pedro Nunes, jornalista, sublinha o disparate de se dar importância, relevo e tempo de antena a uma charlatanice deste calibre camuflado de orgulho da diáspora portuguesa que eleva o nome da pátria além mar e além seriedade.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Descobrir mentiras no Museu

O Museu da Ciência de Coimbra promove encontros entre a Ciência e as famílias ao domingo de manhã, um programa concorrido, interessante e que abre o apetite para o almoço.




Num destes fins de semana o David Marçal foi lá mostrar as mentiras que se fazem passar de ciência e feitos que parecem mentira mas que a ciência e o engenho faz com sejam possíveis. Como ferver água numa caixa de papel.




segunda-feira, 18 de maio de 2009

De que falamos quando falamos de cientistas?

Disto?

Ou isto?




Esta semana no grupo de trabalho do Teatro-Fórum falámos sobre o que os outros acham sobre o que nós fazemos. Só vale a pena ser cientista se for para descobrir a cura definitiva do cancro, a vacina para o HIV ou ganhar o prémio Nobel? (de preferência tudo ao mesmo tempo, se faz favor. E uma dose de batatas fritas)

Andam pais a financiar licenciaturas aos filhos para seguirem uma profissão que é mais uma paixão, entregam-se muito e ganham pouco, sem grandes garantias de futuro, para além de terem de levar com os vizinhos "mas afinal ela estuda ou trabalha?"

O primo afastado pergunta se lhe sintetizamos uns comprimidos fixes para o sábado à noite, não é para isso que serve a química, ou se trazemos bichinhos nos bolsos, daqueles que têm doenças e espalham o caos. Se já explodimos a cozinha da avó ou se passamos o dia na biblioteca a gastar os olhos e a perder o sol. Se com a engenharia genética dedicamos o tempo a produzir bagos de arroz do tamanho de abóboras ou se já clonamos pessoas às escondidas ali para os lados de Oeiras, onde ninguém vê. Quando falamos em trabalho de campo pensam que plantamos batatas, a física de partículas soa a insulto gratuito e convém esconder a formação em engenharia electrotécnica para não pensarem que se conserta frigoríficos e microondas.

O que é que os não-cientistas acham que é isto de andar a fazer ciência?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cientistas ao Palco na Sic Mulher

David Marçal fala sobre o projecto Cientistas ao Palco para a Noite Europeia dos Investigadores 2009 no Mundo das Mulheres, no dia em que se debatia "Quero ser cientista" também com a presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) Luísa Mota.

O David está a trabalhar com cientistas para criar espectáculos de Stand-up comedy e na fixação do argumento do Teatro-Fórum, ambos em Lisboa e com a c. q. d., e uma peça sobre evolucionismo em Coimbra, especialmente para a Noite dos Investigadores deste ano.





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Para que serve a ciência?

At such a difficult moment, there are those who say we cannot afford to invest in science, that support for research is somehow a luxury at moments defined by necessities. I fundamentally disagree. Science is more essential for our prosperity, our security, our health, our environment, and our quality of life than it has ever been before.




- Barack Obama, no encontro anual da National Academy of Sciences, Washington D. C., Abril de 2009




o resto aqui

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Cientistas de pé - o balanço do workshop de Stand-up Comedy (com rigor e números)

Pelo grupo de trabalho em Stand-up para a Noite dos Investigadores (Lisboa)


Fazendo uma análise da habitual pergunta em fichas de inscrição acerca da profissão do avô materno (e o formulário dos cientistas ao palco não foi excepção) conclui-se que o desemprego é um fenómeno recente.





No final do workshop de stand-up-comedy os participantes não cabiam em si de contentes. Mais fotografias aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Augusto Boal (1931-2009)

Pelo grupo de trabalho em Teatro-Fórum para a Noite dos Investigadores (Lisboa)

Augusto Boal morreu dia 2 de Maio às 2h40. Todos os que admiramos e multiplicamos as suas técnicas, o seu trabalho e a sua paixão - que são também agora as nossas - ficamos tristes pela sua partida mas gratos pela sua passagem.





Lembramo-lo com uma reportagem feita no ano passado, a propósito da nomeação ao Prémio Nobel da Paz (veio a ser atribuido ao finlandês Martti Ahtisaari).


Stand up - Cientistas de pé

Pelo grupo de trabalho em Stand-up para a Noite dos Investigadores (Lisboa)

Será implementado um processo em que ao longo de várias sessões é construído o espectáculo, tanto a construção do texto (David Marçal) como o desenvolvimento de técnicas de voz e corpo (Romeu Costa) que permitam aos cientistas adquirir as ferramentas performativas necessárias à apresentação de um espectáculo com qualidade.

Durante o período de ensaios prevemos apresentações públicas periódicas que permitam aos não-actores ganhar confiança performativa perante uma plateia, enquanto consolidam o texto.
No mês de Setembro e até à Noite dos Investigadores serão realizados 5 a 8 ensaios finais procurando reproduzir o mais possível a situação cénica previsível da Noite dos Investigadores e fazer uma evolução performativa de modo a integrar elementos como som, luz e figurinos.Na Noite dos Investigadores apresentaremos um espectáculo constituído por actuações individuais, com recurso a iluminação de cena e som (voz ou música).