quarta-feira, 3 de junho de 2009

De que falamos quando falamos de cientistas? (2)

Disto?

ou disto?



Há muitas maneiras de se começar a ser cientista, mas a maioria começa com uma bolsa. Não é a bolsa que faz deles investigadores, mas é o que lhes paga as contas. Para informações sobre este assunto podem consultar o site da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e aceder ao Guia do Bolseiro da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica.

A maioria dos jovens investigadores científicos são efectivamente bolseiros, e cada vez mais. O que não significa que sejam estudantes: são trabalhadores em ciência e/ou tecnologia, sempre em formação como qualquer bom profissional de qualquer área. Apesar de não auferirem subsídio de férias ou de Natal. Mas têm férias. E Natal.

Há quem acumule essa função com a docência no Ensino Superior, o que significa uma carga às vezes bem pesada. Dar aulas é muito mais do que as horas na sala de aulas, implica preparação e seguimento dos estudantes e sua avaliação. E o tempo que não estica, que não estica.

No grupo de trabalho de Teatro-Fórum temos bolseiros para todos os gostos e feitios, e de várias áreas científicas - e mulheres em larga maioria. Porque será?
Texto: Joana LA
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